Espectro de gotas gerado por pontas de pulverização com indução de ar pulverizando caldas contendo adjuvantes em mistura com glifosato e dicamba

Pesticide Formulation and Delivery Systems: 40th Volume, Formulation, Application, and Adjuvant Innovation, ed. C. M. Elsik (West Conshohocken, PA: ASTM International, 2020), 36–45.

O objetivo desta pesquisa foi avaliar técnicas de redução de deriva (TRDs) para aplicações contendo adjuvantes em mistura com glifosato e dicamba, por meio da análise do espectro de gotas gerado por pontas de pulverização com indução de ar. As pontas TTI e AIXR 11003 (Teejet), ULD e ULD Max 12003 (Hypro) e MUG 11003 (Magnojet) foram utilizadas para pulverizar uma calda de glifosato (SL), sal de potássio (480 g e.a. L-1), na dose de 3 L p. c. ha-1 e dicamba (SL), sal de diglicolamina (480 g e.a. L-1), na dose de 2 L p. c. ha-1, a 3 bar (300 kPa) de pressão de trabalho e volume de calda de 100 L ha-1. Quatro caldas de pulverização foram preparadas: os herbicidas isolados (glifosato + dicamba) e misturados com adjuvantes a base de polímero, guar e óleo vegetal modificado (MSO). Todas as caldas com os adjuvantes também receberam 0,5% v v-1 de um adjuvante redutor de volatilidade. 
Um experimento fatorial (quatro caldas e cinco pontas de pulverização) foi instalado com três repetições. O espectro de gotas foi analisado considerando o diâmetro mediano volumétrico (DMV), o percentual do volume amostrado em gotas menores que 150 µm (V150) e a amplitude relativa (AR), usando a técnica de análise de partículas por imagem em tempo real (Particle/Droplet Image Analysis (PDIA)). Houve interações significativas entre pontas e caldas para todos os experimentos.

As pontas AIXR e ULD mostraram-se TRDs menos recomendáveis para as caldas de dicamba mais glifosato, pois forneceram valores de DMV menores e V150 maiores, em relação aos demais cenários avaliados. As interações da MUG e ULD Max com o adjuvante a base de polímero geraram gotas em torno de 1000 µm, portanto, seu uso deve ser discutido de acordo com a espécie de planta daninha identificada na área e o volume de calda recomendado em bula (L ha-1). Adjuvantes a base de guar e polímero produziram valores mais altos de DMV e valores mais baixos de V150 para a maioria das pontas e resultaram em boas opções de TRDs para a mistura de glifosato com dicamba. A ponta TTI apresentou um bom equilíbrio entre DMV e V150 para todas as soluções e foi uma TRD robusta para os herbicidas em estudo.

Palavras-chave: herbicidas, plantas daninhas, formulação, deriva, polímero, agente redutor de deriva, óleo vegetal modificado, guar.

R. Antuniassi1; A. A. B. Mota2, R. G. Chechetto2; F. K. Carvalho2; R. F. L. Ovejero3; H. N. Barbosa, M. M. Morris3; e V. C. R. de Araujo4.

1Professor Titular do Dep.de Engenharia Rural, FCA/UNESP Campus de Botucatu/SP – Brasil.
2Engenheiros Agrônomos, Pesquisadores da AgroEfetiva, Botucatu/SP – Brasil.
3Bayer CropScience, Brasil.
4Aluno de doutorado da FCA/UNESP, Campus de Botucatu/SP – Brasil.

Fonte para o artigo completo: Pesticide Formulation and Delivery Systems: 40th Volume, Formulation, Application, and Adjuvant Innovation, ed. C. M. Elsik (West Conshohocken, PA: ASTM International, 2020), 36–45. http://doi.org/10.1520/STP1627201901164.

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Artigo em inglês.

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